Por Melissa Aguiar, advogada da Areal Pires Advogados 

Sabemos que a covid-19 é uma preocupação a mais para os indivíduos que fazem parte do grupo de risco, ou seja, aqueles que possuem doenças pré-existentes e, por essa razão, têm mais chance de desenvolver a forma grave da doença. 

De acordo com relatórios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, os indivíduos com hipertensão estão entre os principais alvos das complicações causadas pelo coronavírus. 

Atualmente, a hipertensão arterial é uma doença que atinge 30% a população brasileira. Por esta razão, é especialmente importante a conscientização acerca da doença nesse momento, já que é fator de risco diante da contaminação pelo vírus covid-19. 

A hipertensão arterial é o aumento anormal, e por longo período, da pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo. Quando a pressão arterial é descontrolada, o coração é um dos órgãos mais afetados, podendo ocasionar o infarto. 

Em razão do isolamento social, vê-se uma redução na prática de exercícios físicos e dificuldades na manutenção de uma alimentação saudável. Essas consequências do isolamento social são maléficas para a saúde humana e afetam em especial aqueles portadores de doenças cardíacas. 

A pressão alta é silenciosa e não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor tratamento para cada paciente. Contudo, sabe-se que, para além da administração de medicamentos específicos, é imprescindível a adoção de um estilo de vida saudável, como, por exemplo, a manutenção do peso adequado, de hábito alimentares saudáveis, a moderação do consumo de álcool e a prática de atividade física regularmente. 

Por fim, as conhecidas e atuais medidas de proteção contra o vírus tornam-se indispensáveis nesse momento, a exemplo do isolamento social e higienização das mãos. 

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