No momento recessivo em que a economia brasileira se encontra não é incomum a alta de inadimplentes; no entanto a grande maioria se depara diante da dúvida de como abordar o seu banco para renegociar sua dívida!
Em primeiro lugar o consumidor deve entender que o banco não é nada mais nada menos que um comprador e um vendedor de dinheiro, isto é, sua mercadoria é dinheiro, portanto toda negociação não é diferente que a compra de um produto qualquer no comércio.
Porém antes de buscar o seu banco para uma negociação, é preciso que o consumidor saiba de forma realista, digo, com os pés no chão, quais são suas reais condições, portanto em primeiro lugar deve o consumidor inadimplente saber qual é a sua receita bruta, e quais são seus compromissos mensais, os quais ele não pode abrir mão, tais como água, luz, condomínio, aluguel, alimentação, etc. Faça uma planilha de seus gastos mensais, e com esta em mãos veja quanto de sua renda poderá ser destinada à amortização de sua dívida.
Também é importante que o consumidor conheça quais as condições e taxas que estão sendo cobradas, pois os bancos, assim como o comércio, têm em suas prateleiras produtos diversos com taxas mais benéficas, desta forma, ao pesquisar, o consumidor poderá encontrar um produto mais adequado com juros menores.
Como já dito acima, os bancos negociam dinheiro, como o comércio negocia produtos e serviços, portanto eles também concorrem entre si, desta forma, antes de negociar sua dívida com seu banco, o consumidor deve pesquisar o que o concorrente tem a oferecer, não é incomum de deparar com diferenças de taxas de juros bastante significativas entre um banco e outro.
Em resumo, e diante do atual cenário de nossa economia, muitos bancos estão proporcionando os chamados feirões de negociação, esta também é uma excelente oportunidade para renegociar sua dívida com seu banco, visto que as ofertas são bastante agressivas em termos de descontos.
O importante é o consumidor ter em mente que o seu comprometimento máximo de sua renda bruta não ultrapasse 30%, de forma a não impactar em suas necessidades básicas; ser realista quando da negociação, e por fim, não se intimidar, pois negociar dinheiro funciona da mesma forma que negociar qualquer outro produto na praça.
Por Alex Strotbek