Recente pesquisa do Idec comprova que os planos acessíveis já nascerão com inúmeros problemas. Com rede de atendimento insuficiente, servirão para aumentar a judicialização e se prestam, de forma sorrateira e ilegal, a retirar direitos do consumidor já previstos em legislação ordinária protetiva.

A tentativa de convencer com o discurso de ” planos baratos e acessíveis” mascara a real intenção da proposta, que é vender produtos de assistência médica e não os entregar aos consumidores.

Lançada no final de 2016 pelo atual ministro da Saúde, Ricardo Barros, a proposta também é apresentada como uma solução para a perda de clientes pelas operadoras de saúde. Contudo, na verdade, o que se sabe de fato é que esses planos são uma farsa, já que empurrarão para a assistência médica pública todos os atendimentos médicos mais complexos, deixando para os planos somente os atendimentos básicos.

 

Por Drª. Melissa Areal Pires, advogada especializada em Direito à Saúde.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *