Desde 2012, a Prefeitura tem custeado o tratamento por oxigenoterapia. Outros 3 pacientes ainda aguardam decisão judicial, mas já são tratados.
A Prefeitura de Piracicaba (SP) já custeou o tratamento de oxigenoterapia para cuidados em feridas crônicas em 11 pacientes que entraram com mandado de segurança desde agosto de 2012. Eles corriam o risco de perder os membros por necrose. Além deles, outros três ainda esperam decisão da Justiça, mas já fazem o tratamento em uma clínica da cidade. Outros dois também esperam decisão judicial, mas contra planos de saúde.
O tratamento de oxigenoterapia consiste em submeter pacientes a sessões periódicas de oxigênio puro em uma câmara pressurizada, onde as partes do corpo sejam estimuladas à regeneração. Já com poucas sessões, de acordo com pacientes e médicos, é possível observar rápida reversão das feridas e o início do processo de cicatrização.
A primeira determinação da Justiça ocorreu em agosto de 2012. A Prefeitura recorreu na época, mas perdeu e teve que custear os tratamentos. Desde então, mais pacientes apareceram e buscaram ajuda do vereador Carlos Gomes da Silva (PP), o capitão Gomes, que tem encaminhado os que necessitam de tratamento a uma clínica da cidade.
Operadoras de planos
Duas operadoras de planos de saúde também podem ser obrigadas a pagar pelos tratamentos, assim como a Prefeitura, por meio de medida judicial. O vereador se reuniu recentemente com titular da pasta de Saúde de Piracicaba, Pedro Mello, onde discutiu a criação de um convênio para realizar atendimentos a doentes com feridas crônicas.
“A ideia é que o governo municipal adquira sessões à medida do surgimento dos casos, evitando assim, custos com a aquisição e manutenção de equipamentos, contratação de equipe médica multidisciplinar e despesas com material de consumo”, afirmou o vereador, por meio de sua assessoria de imprensa.
Resposta da Prefeitura
A Prefeitura de Piracicaba informou, por meio de assessoria de imprensa, que após reunião com o vereador Carlos Gomes da Silva e representantes da clínica onde é realizado o tratamento, a secretaria elabora “processo de aquisição de uma câmara hiperbárica para oferecer o serviço à população e analisa ainda a formalização de um convênio com a referida instituição para atendimento dos pacientes”.
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